Programa Diversidade em Dança

Programa Diversidade em Dança
A pesquisa-ação proposta pelo PRODIDA centra-se na construção e valorização das características peculiares individuais e coletivas, no sentido de incitar a apreciação do que é nosso, e açular o desenvolvimento sociocultural a partir da implantação de atividades artísticas que envolvam todos os discentes/docentes/servidores e a comunidade no entorno do Campus da Saúde da UFS, numa simbiose entre pessoas com deficiência e pessoas aparentemente "sem deficiências".

Dança como forma de discurso no espectro autista


A dança no contexto socioeducativo de pessoas com deficiência

Nos últimos anos, inúmeras mudanças ocorreram no processo educativo da inclusão social. Sabe-se que os deficientes representam aproximadamente 10% da população mundial, e no Brasil, quase 25%.

É necessário, portanto, estabelecer uma aprendizagem com foco na autonomia e que facilite as habilidades socioeducativas dessas pessoas.
A dança é um mecanismo importante para o desenvolvimento de tais aspectos, o qual se destaca a independência funcional.

Implicações clínicas, sociais e educacionais:
A dança engloba a aprendizagem em vários aspectos, dos quais poderíamos destacar a memória mnemônica, relacionada à aprendizagem afetiva que as artes inquirem no ser humano.
Autonomia e domínio das capacidades motoras e intelectuais pelo estímulo de habilidades espaciais, temporais, comunicativas, gerando autoconfiança e viabilizando a inserção social.

A dança mostra-se como instrumento fundamental e agente facilitador da independência funcional de pessoas com deficiência.

O Corpo como meio de expressão

O indivíduo age no mundo através de seu corpo. É o movimento corporal que possibilita às pessoas se comunicarem, trabalharem, aprenderem, sentirem o mundo e serem sentidas. A dança, como meio de vivenciar o movimento mediante a utilização do corpo, sempre foi e será um meio de comunicação não-verbal que proporciona ao indivíduo sua maneira de sentir, pensar, agir. Indivíduo com limitações neurológicas e motoras apresenta dificuldades de evidenciar e exprimir sua individualidade perante a sociedade.

Os estados emocionais são disparadores da ação e do contexto interno. Como interruptores mestres, algumas estruturas cerebrais requerem que o sistema nervoso, além de gerar o movimento coordenado, modifique outros parâmetros no sistema corporal.

Ao aprender a realizar uma função motora, uma pessoa experimenta, nas áreas sensoriais somáticas, os efeitos do movimento motor a cada vez que ele é realizado e “experiências” dos diferentes padrões de movimento são registradas.